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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

AMBIENTE E DOENÇA - Aula de História da Medicina.

1. “Os seres vivos são formas de organização da matéria que se desenvolveram, historicamente, em função de determinadas condições do meio”. ( Rey, L.).
2. MEIO AMBIENTE – “é o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”.
3. O AMBIENTE: FÍSICO: Fatores geográficos ou físicos / BIOLÓGICO: Fatores biológicos – Biota / SOCIAL: Fatores sociais e humanos.  O SISTEMA ECOLÓGICO OU ECOSSISTEMA.
4. Ecossistema: é  uma organização complexa formada por todos  os organismos que vivem e interagem entre si, em determinada região,  e pelos fatores abióticos que agem sobre eles.
5. Mecanismos adaptativos: “são instrumentos próprios dos seres vivos que se expressam pela sensibilidade manifesta às variações ambientais com produção de respostas bioquímicas e fisiológicas capazes de corrigir os mínimos desequilíbrios dinâmicos resultantes do processo interativo”.
6. ADAPÇÃO X SAÚDE X DOENÇA: Os mecanismos adaptativos co-relacionados ao determinismo genético desenvolveram, no homem, 2 estados frente ao binômio prazer e dor: Saúde e  Doença.
7. A DOENÇA COMO RESULTANTE DAS INTERAÇÕES DE GRUPOS HUMANOS COM O SEU AMBIENTE. A  DINÂMICA DA EMERGÊNCIA DAS DOENÇAS E O AMBIENTE.
8. Fatores Globais:  Aquecimento global – efeito estufa; Poluição do ar; Camada de ozônio;   Alterações na biodiversidade.
9. FATORES AMBIENTAIS: Poluição ambiental ( água, solo, ar ) / Degradação do ambiente doméstico e do Trabalho.
10. FATORES SOCIAIS: Degradação do ambiente social – ( falta de moradia, de boa educação, de lazer, de trabalho, de segurança  -  os problemas do entorno: A violência.
11. O QUE É DOENÇA?“É um desajustamento ou falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou a ausência de reação aos estímulos a cuja ação está exposto”.  (Jenicek & Cléroux).
13. EVOLUÇÃO HISTÓRICA  DO BINÔMIO DE SAÚDE – DOENÇA. ELEMENTOS ESSENCIAIS: Natureza e Estrutura  e Funções do Corpo. Tipos de relação: Corpo – Espírito  e  Pessoa – Ambiente.
14. CONCEPÇÕES DA MEDICINA AO LONGO DA HISTÓRIA  (Meyers & Benson, 1992). 1.Concepção Ontológica da Doença: As doenças são causadas pela invasão do organismo por  “entidades” externas que vão se alojar em diferentes partes. ( Medicina Mágico-Religiosa da Mesopotâmia e Egito Antigo).  2. Concepção Fisiológica: As doenças decorrem do desequilíbrio entre forças naturais  que ocorrem dentro e fora das pessoas. Hipócrates ( 460 a.C.) – Teoria dos 4 Humores. Medicina da Índia ( éter ou vazio, vento, fogo, água e terra). Medicina Chinesa - princípios  básicos do universo: Yang-Yin..
15. VERTENTES DE EVOLUÇÃO DA DOENÇA, NA HISTÓRIA DA MEDICINA. Medicina Divina, mágico-religiosa ou ontológica – doenças são causadas por “entidades” externas que vão se localizar em diferentes partes do corpo. Egito antigo, Mesopotâmia. Medicina Empírica ou fisiológica : as doenças ocorrem por desequilíbrio entre forças naturais dentro e fora das pessoas. Grécia antiga, Índia, China. Medicina oficial  (Empírica ) – Galênica. * Medicina Científica ( O método científico – Galileu, Francis Bacon e Descarte).
16. O Método científico – conjunto de regras básicas que orienta o procedimento para obtenção do conhecimento científico. Concebido por Roger Bacon (1220 – 1292) norteou o pensamento científico até fins do século XIX: a experimentação é fonte de conhecimento. Francis Bacon (1561 – 1626)influenciado pelos trabalhos de Copérnico e Galileu aperfeiçoou e fixou as bases do Moderno Método Científico. René Descartes (1596 – 1650) elaborou os fundamentos do Método Moderno – Método Cartesiano ou do Determinismo Mecanicista: “ o todo é conhecido a partir das partes que o compõem – Dedução Cartesiana. A experiência serve para confirmar os princípios gerais da razão”.
17. OS GRANDES PERÍODOS DA HISTÓRIA DA MEDICINA (Ribeiro,1993) - 1º. Pré-cartesiano (até o Sec.17) Teorias: Hipocrática- Galênica e do Contágio vivo.  Ruptura da influência mágico-religiosa, no processo da doença.  A abstração se sobrepõe à materialidade. A saúde é expressão do equilíbrio entre a quantidade e a qualidade dos humores do corpo (sangue, bile amarela, bile escura e fleuma ou linfa) que são renovados pela alimentação.  A natureza constrói, forma e cura. A qualidade da relação médico-paciente influencia o processo de cura.
18. TEORIA RACIONAL DO CONTÁGIO: 1546: Hieronymus Fracastorius (De contagionibus  et contagiosis morbis et eorum curatione) – Doutrina  do Contágium vivum.  “Contágio: substância liberada pelo corpo do doente que atinge outro indivíduo por contato direto ou indireto ou à distância por fômites (roupas usadas, lençóis) ou pelo ar causando doença – sífilis etc”.
19. 2º Período - Cartesiano ou do Racionalismo Científico. Método científico: Concepção reducionista e mecanicista. Priorização dos aspectos biológicos da saúde. O homem é uma máquina cuja peça avariada deve ser curada. A pessoa tem o controle passivo da sua saúde. Conseqüências: A visão mecanicista do organismo humano separa mente do corpo e cria o Modelo Biomédico de visão mecanicista.  Para atender a diferentes partes há necessidade de especialistas; Tratamento da doença e não da pessoa; Surgem 2 tipos de médicos: os que tratam o corpo (Clínicos) e os que tratam a mente – psiquiatras e psicólogos.
20. MODELO BIOPSÌQUICOSSOCIAL: Incorpora aos aspectos biológicos da saúde humana os aspectos psicológicos e sociais. Consequência: o indivíduo é mantido numa situação passiva. O seu papel no controle da sua saúde se encerra ao informar ao médico seus aspectos de foro social, psicológico e biológico.
21. 3º Período - PRIMEIRA REVOLUÇÂO DA SAÚDE  - Medidas preventivas. Final do séc. 18 – Revolução Industrial. Mudanças sociais e alteração no sistema de produção.  Êxodo do campo para as grandes cidades – precárias condições de habitabilidade e de salubridade – Degradação do ambiente urbano. Ocorrem grandes epidemias.
22. IDADE CONTEMPORÂNEA: 1789  -  Século XVIII - Ä Teoria Miasmática: Miasmas são emanações   de pântanos e do acúmulo de matéria orgânica em          decomposição que causam doenças.  Solu   - Melhoria do ambiente urbano;  Saneamento dos bairros pobres;  Medidas de Saúde Pública. John Snow (epidemia de cólera em Londres, 1849) defendia a possibilidade da ação de bioagentes no processo causal de doença. Epidemiologia: estudo da distribuição e dos determinantes das doenças, nas populações humanas.
23. 1861 – Pasteur põe abaixo a Teoria da Geração Espontânea. 1878 – Pasteur, Joubert e Chamberland expõem, na Academia de Ciências de Paris a Teoria dos germes ou Teoria                              Microbiana da Infecção. Ä Consequências:  Consolida-se a Bacteriologia: agentes biológicos específicos como determinantes de doenças.  Ignora-se, nos programas de Saúde Pública, a relação com o Ambiente. Firma-se o conceito de Unicasualidade. – TEORIA UNICAUSAL.(Barreto, 1990; Rosen, 1994).
24. Teoria Ecológica das Doenças Infecciosas ou Teoria da Multicasualidade: A doença infecciosa resulta da interação Agente x Hospedeiro, em um Ambiente multicausal ou de ordens físicas,  biológicas e sociais. (Barreto,1990).
25. Teoria da Nidalidade ou dos Focos Naturais de Pavlovsky: Há forte relação entre o Ambiente Natural e as Doenças. Foco natural: ambiente natural definido (biocenose) ou área determinada de terreno onde ocorre uma parasitose e todas as condições para a sua sobrevivência e transmissão.              Tripanosomíases; Leishmanioses; Esquistossomose.
26. * Marc Lalonde: Campo da Saúde - 4 fatores integram  ou determinam o processo Saúde-Doença:Biologia humana (Condições biológicas). Meio ambiente (Condições ambientais). Estilo de vida: alimentação: (quantidade e qualidade), fumo, lazer, sedentarismo, etc. Organização da Atenção à Saúde.
27. 4º Período - SEGUNDA REVOLUÇÂO DA SAÚDE (Richmond, 1979). * Priorização da Saúde e não do doente;* Retorno aos aspectos ecológicos;* Prevalência de doenças de etiologia portamental;Novos princípios e concepções. - O humanismo do médico é importante na recuperação do paciente (Nuland, 1988). - A espiritualidade pode promover efeitos positivos e negativos na recuperação do paciente, dependendo da abordagem do médico. (Lucchetti et allii – Rev. Bras. Clínica Médica, 2010.).
28. Ä Atenção Primária em Saúde: “é um conjunto de ações médicas, sociais de complexidade variável de acordo com os determinantes econômicos e sócio-culturais da comunidade mas sempre eficientes e eficazes que são postos à disposição do indivíduo, da família e da comunidade para promover, manter e recuperar a saúde”.Ä Ações:* Educação em Saúde* Sistemas simplificados de tratamento de água e esgoto.* Assistência Pré-natal e orientação  sobre planejamento familiar. Assistência materno-infantil e ao puerpério; * Assistência ao deficiente e ao idoso.* Vacinação, prevenção e controle de doenças endêmicas.
29. Carol J. Buck – amplia concepção de Ambiente: o  Entorno e seus fatores. Perigosos (obstáculos à Saúde) – violência, segurança nos meios de transporte, condições de risco no trabalho, ontaminação da água e do ar, etc. Protetores: alimentação, abrigo, lazer, etc.
30. MODELO HOLÍSTICO: objetiva o todo individual numa visão multidimensional que leve em conta as emoções, crenças, valores, cultura, genética, estilo de vida, reações psicológicas, etc.1926 – Jan Smuts concebe o modelo. 1967 – Arthur Koestler desenvolve 1986 – Capra aponta novos rumos para a saúde com esse paradígma.
31. Organização Mundial de Saúde, 1986: A Promoção da Saúde tem como pré-requesitos: a Paz, a Educação, a Moradia, Justiça,                 Alimentação, Renda, Equidade social  e um Ecossistema saudável”.
32. Pilares básicos do modelo: As pessoas devem assumir a responsabilidade do seu processo de cura e manutenção da sua saúde; Cabe às pessoas exercer o seu poder para restaurar e manter a sua aúde; Não eliminar a assistência ou orientação de outras pessoas mas tais relacionamentos devem ser de apoio, interação, mas não de dependência; As pessoas devem exercitar as técnicas que ativam e promovem a integração da dinâmica corpo – mente – espírito; O médico deve conhecer o doente para explicar-lhe a sua doença de forma a orientá-lo no tratamento por inteiro, em todas as suas dimensões, ajudando-o a buscar o seu equilíbrio global.
33. Diferentes concepções de Saúde/Doença ao longo da História Humana. A doença era castigo dos deuses ou expiação de faltas; A  doença resultava de desequilíbrio entre forças do corpo e da natureza, do contágio entre pessoas ou de emanações ambientais (miasmas). A doença tem como determinantes agentes vivos ou bioagentes – Unicasualidade. A doença é resultante da interação do hospedeiro com o agente patogênico em um ambiente multicausal de ordem física, biológica e social – Nidalidade ou Focos naturais. Promoção da Saúde – Campo da Saúde:(Biologia humana; Estilo de vida; Atenção primária.; Ambiente e entorno.Modelo Holístico – visão multidimensional: a Saúde Humana é o perfeito equilíbrio bio-psíquico-social.





quinta-feira, 15 de setembro de 2011

HISTÓRIA DA MEDICINA - HISTÓRIA DA DOENÇA.

1. O que é História?  É a ciência que estuda o homem na sua ação, no tempo e no espaço, analisando, ao mesmo tempo, os processos e eventos ocorridos , no passado, onde, na realização dos seus ancestrais, encontra os elementos da sua existência para poder compreender o presente.
*  O Fato histórico.
2. O PROCESSO DA APRENDIZAGEM:  Aprender é assimilar, transformar e incorporar informações e conhecimentos a partir de experiências passadas. (Processo histórico).
►Ações automáticas ou instintivas  e  Ações cuja prática vem do aprendizado.
3. OS MECANISMOS DE TRANSMISSÃO DA INFORMAÇÃO:  Oral; Pinturas rupestres,  fósseis; cerâmica, etc.;  Escrita (Sumérios);  Imprensa ( Guttenberg, 1440); Rádio; Mídia eletrônica.
4. O SER E SUAS PROPRIEDADES. O SER VIVO E O AMBIENTE: O homem e o ambiente.
* Mecanismos de sobrevivência:  Adaptação – preservação da vida e  Reprodução – perpetuação da espécie
* Os mecanismos adaptativos co-relacionados ao determinismo genético desenvolveram no homem o comportamento frente ao binômio prazer e dor.
5. ► O que é Saúde? É um estado de satisfatório bem estar que resulta do equilíbrio dinâmico, nas relações entre o ser vivo e o seu ambiente.
6. ► O que é Doença? É o estado que resulta da ação de agentes ou fatores ambientais quando alteram o equilíbrio do binômio  e o organismo perde a capacidade de recuperá-lo.
7. A DOENÇA AO LONGO DA HISTÓRIA - Períodos:
* Pré-história (Paleolítico e Neolítico).
* Idade Antiga (3.500 a.C. – 475 d.C.).
* Idade Média (475 – 1453).
* Moderna  (1453 – 1789)
* Contemporânea ( 1789 - ).
8. A DOENÇA NO PROCESSO EVOLUTIVO DO HOMEM -  A PRÉ-HISTÓRIA: Caçadores-coletores. (1.000.000 / 10.000 / 3.500 anos a.C.)
* Período Paleolítico
* Período Neolítico – Da Revolução agrícola à idade dos metais(cobre, bronze e ferro). 
   - Civilização.                                       
9. PALEOLÍTICO - A CULTURA DOS CAÇADORES-COLETORES. Características:
    * Grupos pequenos: 30 a 100 indivíduos; Grande mobilidade; Dieta rica e variada; Poucas doenças.
10. AS DOENÇAS E ACIDENTES DO PALEOLÍTICO: Fraturas; Acidentes por flechas; Neoplasias; Acidentes por animais peçonhentos e por outros animais durante a caça; Raquitismo e Osteomielite; Sífilis, malária, tuberculose;
11. NEOLÍTICO - (10.000 – 3.500 a.C.): Características:
- Inicia o processo de estabelecimento de grupos sociais – sedentarismo.  
- Agricultura: revolução agrícola (domesticação de cultivares como trigo, cevada, centeio, arroz; de animais como gado, porco, aves.
- Expansão do crescimento populacional: disponibilidade de mão de obra.
12. Conseqüências: Aumento da incidência de doenças devido a:
   * Poluição do solo e da água potável por dejetos humanos         e de animais.
   * Adubação do solo. (vírus, protozoários, bactérias).
   * Acúmulo ambiental de lixo ( moscas, ratos).
   * Maior contato com insetos ( moscas, mosquitos, pulgas, piolhos - vetores de patógenos).
13. IDADE ANTIGA – Período da civilização (3.500 – 476 d.C.) - CARACTERÌSTICAS: Revolução urbana – Primeiras cidades; Organização do Estado – Civilização;     Crescimento e maior densidade populacional – estratificação social –concentração de  bens de produção – escassez de alimentos – doenças carenciais e infecciosas; Residências insalubres e  falta de saneamento básico.
14. Evolução da Medicina: Abstração e Materialidade.
► Da indiferença às conjecturas – Medicina arte.
► A Medicina ao longo do tempo.
                        - Medicina Divina ou Mágico-religiosa
                        - Medicina Racional ou empírica
                        - Medicina oficial ou científica
15. MEDICINA MÁGICO-RELIGIOSA: (2.500 anos a.C. – Civilização do Nilo, Índia e na Mesopotâmica: Suméria, Babilônia e Assíria).
- Possessão de demônios, de espíritos dos mortos, de espíritos do mal, indignação e castigo dos deuses ; Ação de agentes externos como o frio, mal cheiro ou poeiras.
16. A MEDICINA RACIONAL DOS GREGOS: O Ambiente.
* Teoria Hipocrática – Galênica: - Teoria Humoral ou dos 4 Humores (Escola Hipocrática, sec. IV a.C., com base na simbologia dos 4 elementos formadores do universo: ar, terra, fogo e água  de Empédocles da Escola Pitagórica).
17. * Humores: são substâncias existentes, no organismo, cujo equilíbrio é necessário para a manutenção da vida e da saúde: Sangue(fogo): armazenado no fígado é levado ao coração. Fleuma (ar): secreções mucosas – provêm do cérebro; Bile amarela (água): secretada pelo fígado; Bile negra (terra): produzida no baço e no estômago.
18. Tipos fisiológicos:  Sanguíneo: resistente, feliz, alegre, comunicativo; Fleumático: lento, indiferente; Colérico: irritado, hostil, bilioso; Melancólico: depressivo, triste, abatido.
  - Ao médico cabia recuperar o paciente retirando-lhe o humor em excesso (discrasia) para  restaurar o seu equilíbrio (eucrasia).
  - Métodos terapêuticos: Sangrias, purgativos, eméticos e clisteres. A dieta.
19. Galeno, sec.II d.C., restaura a doutrina hipocrática dos Humores e destaca a importância dos 4 temperamentos como causa de doenças. Essa doutrina orientou a prática médica até o sec. 19 quando Rudolf Virchow (1821-1902) estabeleceu as bases da Patologia Moderna: A Patologia Celular.
20. ► IDADE MÉDIA (475 – 1453).
1. Medicina Hipocrática – Galênica. A Medicina é fundamentada, na Teoria dos 04 humores que domina todo o período até o século XIX.
2. Medicina Monástica contribuição da Igreja à Medicina. Mosteiros como centros de excelência para estudos e práticas médico-farmacêuticas. Fundação de Hospitais e de Universidades(séc.XII).
3. Medicina Árabe – Obras de Avicena (980 – 1037).
21. Patologia celular: Teoria celular – Rudolf Virchow, 1858. “As doenças orgânicas resultam de alterações na célula que é a unidade fundamental do ser vivo e provem cada uma de outra da mesma linhagem normal ou patológica”.
22. Etapas evolutivas da Medicina: 1ª - Mágico-religiosa : Babilônia, Índia, Egito; 2ª - Ocorreu na Grécia, sec.IV a.C. Surge a Medicina Racional Hipocrática com a Teoria dos 4 humores. Materialidade do sistema saúde/doença. Em 1830 Mathias Schleiden e Theodor Schawann propõem a Teoria Celular; 3ª - Ocorreu no sec. XIX. A doença tem a sua base na dimensão celular: Rudolf Virchow, 1858; 4ª Ocorreu no sec. XX: A doença na dimensão molecular:  Descoberta dos estudos de Gregório Mendel; Thomas Morgan, 1910, Teoria Cromossômica da herança. Os genes estão nos cromossomas; Thomas Watson e Francis Crick, 1953, criam o modelo tridimensional do DNA. Genoma;  5ª A materialidade do binômio deverá ser encontrado nas dimensões sub-moleculares de prótons, neutrons, elétrons que sustentam as funções biológicas do homem e dos seres vivos.
23. Pilares da Medicina: Dolores lenire / Aegrotos sanare / Morbos arcere.  
24. “A História da Medicina é um ininterrupto  e permanente diálogo entre o presente e o passado do exercício médico gerado, na teoria e na experiência dos que nos precederam”.